6 de fevereiro de 2006

O Infante ou a Fanta que é um produto da Coca-Cola


Hoje resolvi introduzir este tema... Não é a primeira vez que o introduzo, e também espero não ser o último...Por falar em introduzir, hoje vou falar do paquete Infante D. Henrique, onde viajei algumas vezes para Luanda. Para falar do paquete em causa, tenho de começar por falar do pacote, do próprio Infante.O Henrique de Lencastre era filho do João e Filipa (já nesse tempo era um nome in) e fazia parte da Ínclita geração, que de facto era uma visão do que havia na «raça» portuguesa ao longo dos séculos, e que se perpetua hoje com o Pedrocas a primeiro ministro. Essa tal ínclita geração tinha de tudo um pouco... um gestor da treta que cavalgava em toda a sela, mas que se esquecia de deveres conjugais mínimos, que eram usurpados por outros cavaleiros... Estou a falar do Duarte, depois um Pedro que era galfarrão, e também enchia páginas da "Caras", "Vip", "Nova Gente" e outras revistas mundanas ou nundanas do tempo, havia o Fernando (que, de facto, nada tem a ver com Fernandos contemporâneos) que levou na mona dos mouros em Ceuta (Parecia o FC PORTO no tempo do fascismo, em que os clubes de Lisboa tudo ganhavam tudo com o beneplácito do regime) e que virou santo, de qualquer treta (ao contrário do Roger Moore que era Santo porque sacava umas moças em filmes de acção e beijoca). Ainda havia duas infantas, que deviam ser de Laranja e Limão, porque nem entraram na dita ínclita geração, e devem ter sido sepultadas em Mouriscas do Vouga, pois não estão ao pé da malta na Batalha das Imperfeitas Capelas, ao pé de um idiota que não se importou de ser soldado desconhecido, só para ser guardado toda a vida por idiotas conhecidos... O quarto da ínclita (eu a bem dizer ainda prefiro os 4 de Liverpool) era o Infante D. Henrique. Um homossexual assumido, que ia passeando pelas praias da costa com cosmógrafos italianos, que iam fazendo umas cartas de marear para o achamento de novos territórios... O Henriquinho de Lencastre era um tipo mal vestido, todo de negro, tipo anúncio da Sandeman, com uma tez de quem sofria da figadeira, com um bigode de cabo da GNR e com um chapéu ao estilo de Matta-Hari. Ele lá corria as praias todas com os cosmógrafos italianos na sua peugada e era bom e bonito o que eles faziam nas falésias de Sagres ou na Meia Praia ao pé de Lagos. Enquanto os italianos se entretinham com as cartas de marear, o Infante ia mareando nas faldas da Serra de Monchique à procura de padrões de aspecto fálico para colocar em todas as possessões a achar, de forma a perpetuar em "Novos Mundos Ao Mundo", a sua inclinação sexual.E eis que Portugal penetrava, pelos vistos por penetração também na epopeia (desculpem mas com o Henrique foi simultaneamente epopeia e pela epopeida dos descobrimentos).Mas como vou falar do paquete e não do pacote do Infante D. Henrique voltarei ao tema...Um abraçoFernando Pereira

1 comentário:

jjoyce disse...

joão césar...visita-nos e traz romãs com sede de beiços empedernidos de tanta espera

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