6 de novembro de 2015

Cultura Física e Desporto na Angola independente. / Revista Dipanda 40 anos/ Luanda /6-11-2015

Artigo que saiu na revista DIPANDA 40 ANOS.
Revista do Novo Jornal e do Expansão

Cultura Física e Desporto na Angola independente.
Nestes quarenta anos de Angola enquanto País, a cultura física e o desporto foram um poderoso aliado da afirmação da unidade da nação angolana, e um fator agregador de múltiplas vontades num dinamismo associativo participativo.
O desporto no tempo colonial jamais conseguiu sair do espartilho em que as autoridades o ataram e a realidade é que, em nenhuma modalidade, a colónia de Angola conseguia alguma notoriedade no paupérrimo espaço do “império português”. Nos chamados confrontos com equipas da então “Metrópole”, os resultados eram confrangedores com a agravante de que Portugal era dos países europeus com piores desempenhos ao nível de modalidades coletivas ou individuais, para além da reduzida percentagem de praticantes que tinha no conjunto da sua população.
Porque este artigo é uma tentativa limitada de fazer uma retrospetiva do que foram estes quarenta anos de construção de um desporto na afirmação de um país, não é muito importante fazer um exercício de memória sobre o tempo colonial, onde a atividade desportiva pouco mais conseguia ser para além de um desporto recreativo e de competição doméstica sem expressão.
Houve no fim do período da administração colonial uma tentativa de se criar um conjunto de estruturas que permitissem, de uma forma profissional e com métodos pedagógicos inovadores, melhorar a qualidade desportiva através de um exercício que possibilitasse o acesso das crianças e jovens em idade escolar à prática regular da educação física e desporto.
Cercearam-se entretanto as atividades da Mocidade Portuguesa que era, no contexto do ensino primário e secundário, a única estrutura organizada que permitia a prática de educação física, contaminada por uma forte componente ideológica assente nos valores que eram indispensáveis à sobrevivência da estrutura ideológica salazarista.
Quando da independência existia um Conselho Provincial de Educação Física e Desportos, a entidade do governo que supervisionava todo o desporto no território e, simultaneamente, fiscalizava o movimento associativo que se “desejava” cordato e portador da ideologia prevalecente. Ao tempo já existia uma escola de formação de professores de educação física, de nível médio, que pretendia que os recém formados ocupassem as vagas nas escolas onde normalmente militares e alguns antigos praticantes lecionavam.
No dealbar da independência, o quadro no desporto era semelhante ao que aconteceu nos outros sectores: fuga maciça de quadros, um abandono e degradação de muitas estruturas físicas pelo País inteiro.
Havia que começar a trabalhar e no primeiro governo de Angola criou-se, na dependência do Ministério da Educação, o Conselho Nacional dos Desportos, liderado pelo António Augusto, que teve um curto e atribulado período, tendo acabado o seu mandato no 27 de Maio de 1977. Em 30 de Agosto de 1977 é empossado Hermenegildo de Sousa, como Secretário Nacional do Conselho Superior de Educação Física e Desportos que cumpre o seu mandato até 4 de Julho de 1979,altura em que a lei 7/79 extingue o CSEFD e cria em sua substituição a Secretaria de Estado de Educação Física e Desportos, autónoma do Ministério da Educação. Como Secretário de Estado toma posse Rui Alberto Vieira Dias Mingas e este facto marca o início de um período, provavelmente o mais pujante, do grande desenvolvimento no desporto de Angola.
Refira-se que em 21 de Janeiro de 1978 são nacionalizados todos os bens que integram o património desportivo da Cidadela Desportiva de Luanda, que compreendia o estádio, o pavilhão desportivo, os prédios inacabados em redor e os terrenos circundantes. No seguimento desta nacionalização, o Secretário de Estado exara um despacho publicado em 19 de Fevereiro de 1980 que “determina que todas as instalações municipais, assim como as instalações de clubes da era colonial que se encontrem em estado de abandono, passem para a gestão direta da SEEFD” .
Iniciam-se os primeiros passos para a edificação de uma estrutura desportiva que permitia iniciarem-se campeonatos nacionais federados e simultaneamente proverem-se os lugares que, no contexto das associações desportivas internacionais, cabiam a Angola. Durante o período entre Agosto de 1979 e Fevereiro de 1980 decorreu a instalação das Federações desportivas da maior parte das modalidades e, inerentemente, a criação de associações provinciais. Este edifício organizativo associado à publicação do diploma orgânico da SEEFD, publicado em DR em 16 de Novembro de 1981, permite que tudo comece a correr dentro da legalidade institucional.
Em Novembro de 1980 Luanda recebe a organização de uma competição continental, a primeira em solo angolano, o Campeonato Africano de Juniores em Basquetebol, que a RPA ganhou numa final épica contra a República Centro-Africana. Foi a partir dessa conquista que a RPA se consolidou como uma das maiores potências africanas na modalidade tendo conquistado, a nível de seleção, onze títulos continentais, o que tem permitido a presença do País nos diferentes Jogos Olímpicos e Campeonatos Mundiais.
O Comité Olímpico de Angola fundado no início de 1979, teve como primeiro presidente o Dr. Augusto Lopes Teixeira seguido de Augusto Germano de Araújo, de Rogério Nunes da Silva e de Gustavo Vaz da Conceição. O COA permitiu ao longo dos anos levar aos Jogos Olímpicos uma representação que dignificasse o País, mesmo em momentos em que a vida coletiva era difícil e o futuro da Nação incerto.
Em Agosto de 1981 organizaram-se em Luanda os 2ºs Jogos da África Central, a maior realização de sempre na Angola independente. Milhares de participantes, voluntários, árbitros e dirigentes aliados ao entusiasmo e engajamento das populações nas cidades que acolheram os jogos, fizeram deste evento algo inolvidável. “A realização destes jogos em Angola não acontece por acaso, nem é fachada vistosa que escondemos para utilizar as debilidades de um desporto sem princípios, sem organização, sem praticantes. E nem persegue sequer outros objetivos senão os bem generosos que norteiam as relações desportivas internacionais, particularmente entre os Países do nosso continente”; estas palavras fazem parte do discurso proferido pelo Secretário de Estado de Educação Física e Deportos Rui Mingas, no dia 20 de Agosto de 1981, no ato de abertura dos Jogos, numa Cidadela recuperada e com as bancadas cheias de público e animadas por um extraordinário trabalho de quadros humanos, escolhidos entre a juventude das escolas de Luanda que aceitaram o desafio que lhes foi proposto de forma empenhada e voluntária.
Entretanto, ia-se reconstruindo o parque desportivo que se degradara fruto do abandono a que tinha sido votado. Simultaneamente iam-se construindo novas infraestruturas, nomeadamente campos relvados, pavilhões cobertos e centros de Estágio para desportistas. Instalaram-se por todo o País novas “Casas do Desportista”, para alojar com dignidade os atletas dos diferentes campeonatos nacionais de modalidades coletivas e individuais.
Desde 1980 que iam decorrendo os Conselhos Consultivos da SEEFD, o primeiro dos quais no Bié, que eram fóruns de intervenção de eleição por parte de dirigentes e responsáveis das estruturas centrais e descentralizadas da Secretaria de Estado e dos dirigentes máximos das federações nacionais.
Simultaneamente ia-se construindo a estrutura organizativa de todos os organismos ligados ao desporto e cultura física no País, e dois instrumentos fundamentais para o futuro saíram nos anos 80: a Lei de Bases do Sistema Desportivo em 1986 e 1987 e a Lei das Associações Desportivas. Esta legislação foi o corolário da ampla discussão do 1º encontro Nacional de Desporto realizado em Luanda (7 a 29/10/1984).
Em 1985, ano em que começa a ser disputada em futebol a Supertaça de Angola, defrontam-se, para a sua conquista, os vencedores do “Girabola” e da Taça de Angola (nessa 1ª edição o Estrela 1º de Maio de Benguela, campeão, vence o Ferroviário da Huíla, vencedor da Taça). Em 1985 foram inauguradas, a 10 de Dezembro, a “Casa do Desportista” na Ilha do Cabo e o Estádio da Cidadela Desportiva assim como alguns pavilhões anexos construídos de raiz. Neste mesmo ano realizou-se em Angola o prestigiado torneio internacional de Andebol Marien Ngouabi, o primeiro torneio de uma modalidade que, no sector feminino, tem trazido ao longo de quarenta anos um prestígio enorme ao País (onze títulos africanos, medalha de ouro em seis jogos africanos). A par do basquetebol masculino e feminino (vencedores do campeonato africano em 2011 e 2013) o andebol feminino é o orgulho de toda uma nação pelo conjunto de títulos conquistados.
A deterioração da situação militar no território não conseguiu parar os campeonatos, mas impôs uma degradação das infraestruturas desportivas que obrigou a deslocalizar algumas equipas para outros locais, onde a segurança dos protagonistas fosse assegurada.
Os esforços em manter a prática desportiva redobravam-se num contexto de valorização do cidadão, e como processo integrador não só no desenvolvimento físico como no seu conteúdo educativo e formativo.
Foi muito fácil integrar as crianças e jovens na prática desportiva, quer na componente de recreação quer na competição e consequentemente inseri-las nas estruturas federadas. A educação física e desporto mobilizavam as pessoas, e muita gente aderiu às atividades desportivas. Nas empresas, nos organismos do Estado a nível central e provincial, nas forças armadas, nos bairros, na comunicação social e naturalmente nas escolas havia uma apetência quase generalizada para se organizarem uma quantidade de torneios e campeonatos que engajavam muita gente, recorrendo aos parcos recursos que ia havendo. A título de exemplo podia referir o extraordinário torneio dos “Caçulinhas da Bola”, uma organização da Rádio Nacional de Angola, que nos anos 80 mobilizou milhares de crianças num torneio de futebol infantil, com um êxito que não conseguiu ver repetido noutras iniciativas. Desse torneio saíram alguns jogadores que acabaram em clubes de primeiro plano no País.
Apesar de terem participado como convidados nos Jogos Olímpicos de Moscovo em 1980, oficialmente Angola entra pela primeira vez nos JO em Seul 1988, com uma delegação em várias modalidades individuais, depois de ter boicotado os Jogos de Los Angeles em 1984.
Em 1989, a SEEFD dá lugar ao Ministério da Juventude e Desportos ao abrigo da Lei Nº 3/89 , sendo nomeado ministro o Dr. Marcolino Moco, passando a ocupar o lugar de Vice-ministro do Desporto o Professor José da Rocha Sardinha de Castro, pessoa que desde 1979 ocupava o lugar de Diretor Nacional dos Desportos com grande competência e sobriedade.
É uma opinião muito subjetiva, mas ao alterar-se a missão do Ministério e ao ser-lhe configurado um novo quadro orgânico, alguma importância terá sido retirada ao enquadramento político do desporto no País, alijando uma parte significativa das responsabilidades da ex-SEEFD e remetendo-as para as Federações desportivas. Convenhamos que já se antecipava alguma mutação ideológica no quadro da política global da República Popular de Angola, e obviamente a cultura física e o desporto teriam outro figurino nos novos tempos que se adivinhavam.
Em 1992 toma posse como Ministro, por um ano, Osvaldo Serra Van-Dunen que mantém Sardinha de Castro como Vice-ministro, num período fervilhante da política angolana. Nesta fase, só acabou por ser relevante a participação nos Jogos Olímpicos de Barcelona em 1992, onde a equipa masculina de Angola de basquetebol, campeã africana, venceu a superfavorita seleção espanhola, ainda hoje um feito nos anais da modalidade.
A Osvaldo Van-Dunen sucede, também durante um ano, Justino Fernandes, ex-defesa direito do ASA nos anos sessenta, que entretanto passara por algumas pastas ministeriais e que deixa o Ministério para ir ocupar o lugar de Governador de Luanda. Foi mais uma passagem transitória em que, dadas as circunstâncias, também nada de desportivamente notório aconteceu.
Em 1994 toma posse como Ministro o Dr. José da Rocha Sardinha de Castro e como Vice-Ministro para o desporto o Prof. Guilherme Espirito Santo Carvalho, dois homens da “casa” e que acompanharam todo o desenvolvimento do desporto angolano e foram protagonistas ativos nas suas múltiplas transformações.
O Dr. Sardinha de Castro é um profundo conhecedor da realidade do desporto angolano, professor de educação física e uma pessoa de convicções saudavelmente fortes, o que por vezes lhe trouxe algumas situações muito incómodas por parte de uns quantos, habituados a tentar colher benefícios por meios pouco claros e cumplicidades com ligações espúrias. Foi durante o seu mandato que se reorganizou o Ministério da Juventude e Desportos sendo publicada a lei n.º 10/98, (Lei de Bases do Sistema Desportivo Angolano).É aprovado o diploma do regime de prémios aos Atletas na Alta Competição em Novembro de 1996, regulamentação que veio colocar um ponto final num critério pessoalizado e aleatório sobre a distribuição de prémios e outras menções aos que representavam o País em competições internacionais. O Estatuto Orgânico do Ministério da Juventude e do Desporto, Lei 7 /97, foi também aprovado nesse mandato.
Os problemas que o País ia vivendo nesses anos 90 eram transversais a todos os sectores da sociedade angolana, e as dificuldades em conseguir que os campeonatos federados decorressem a um ritmo normal exigiam uma mobilização total dos recursos, que naturalmente eram parcos dada a dimensão das exigências colocadas. Simultaneamente, ia-se assistindo à destruição das infraestruturas desportivas um pouco por todo o País, e ao tempo, até as próprias instalações desportivas nas escolas e clubes, serviram para acolher refugiados de uma guerra sem quartel e que se generalizou a todo o território.
As participações das seleções nacionais em campeonatos continentais, campeonatos do mundo, Jogos Olímpicos e outros compromissos internacionais iam sendo cumpridos, com grande dignidade, por parte de todos e com algumas excelentes performances.
A juventude angolana continuava a ver na prática desportiva a única hipótese de preencher os seus tempos livres, que aumentavam com o encerramento prolongado de escolas e o atrofiamento da atividade económica, por razões perfeitamente justificadas.
Em 1999 Sardinha de Castro é substituído pelo seu Vice-ministro da Juventude, Dr. José Marcos Barrica, e o ministério tenta adaptar-se aos novos tempos de Angola.
Havia que começar a reconstruir todo o equipamento que foi sendo destruído e, simultaneamente, disponibilizar aos delegados provinciais meios para promoverem o reequipamento dos clubes, dotarem-nos de quadros técnicos e reativar as associações provinciais.
Com o fim da guerra em 2002, com a abertura da circulação em todo o País e com fundos postos à disposição, Angola assiste a um período de grande euforia, as infraestruturas de apoio às seleções são significativamente melhoradas e os clubes mais representativos na capital e nas províncias começam a construir todo um conjunto de equipamentos, úteis para o desenvolvimento do desporto de competição no País.
Com a nova orientação política, o Estado começa a demitir-se de algumas competências e atribuições passando a entregá-las às federações, associações e, claro, aos clubes. A formação de técnicos, árbitros, dirigentes foi saindo da órbita do Ministério da Juventude e Desportos e só a escola e os clubes passaram a mobilizar a iniciação desportiva.
Em 2005 Angola apura-se, pela primeira e única vez, para a fase final de um campeonato do mundo de futebol que decorre na Alemanha em 2006, não tendo o País logrado passar da fase de grupos.
Em 2008, o Ministro Marcos Barrica é substituído pelo Vice-Ministro Gonçalves Manuel Muandumba, que herda o pesado encargo de organizar no País o Campeonato Africano das Nações em Futebol (CAN), ideia que germinou do Mundial da Coreia Japão (2002).
Este era, indiscutivelmente, o maior desafio que se colocava à Angola em paz, já que organizar um CAN em 2010 exigia um esforço enorme para conseguir que um evento deste nível pudesse correr de forma satisfatória. Construíram-se estádios de raiz em Luanda, Huíla, Cabinda e Benguela, todos eles com lotações superiores a 25.000 espectadores. Alteraram-se profundamente as infraestruturas circundantes desses estádios, tal como a construção de novas vias a envolverem esses parques desportivos, que cresciam como fruto de trabalho continuado para cumprimento de prazos. Emergiram dezenas de novos hotéis, muitos deles de excelente qualidade, adaptaram-se e construíram-se de raiz novas instalações aeroportuárias e houve necessidade de se disponibilizarem novos campos relvados, ginásios, spas, instalações para apoio médico, em síntese: montou-se uma pequena parte do País.
A verdade é que tudo correu quase bem, ensombrado apenas pelo que ocorreu com a seleção do Togo em Cabinda,o que terá diminuído o pleno êxito dum CAN disputado por 16 nações, a maior parte delas atuais estrelas do futebol mundial. Angola mais uma vez fracassou no aspeto desportivo, mas no cômputo geral foi positiva e muito boa a organização por parte do COCAN, liderado pelo ex-Ministro Justino Fernandes.
Em 2013 Angola organiza o campeonato do Mundo de hóquei em patins, distribuído nas cidades de Luanda e Namibe, cidades onde se constroem dois novos pavilhões para receber um evento de importância relativa, já que é uma modalidade de pouca expressão ao nível internacional, e que mesmo no País tem muito poucos praticantes.

SINTESE FINAL

Neste pequeno e incompleto percurso nos caminhos da educação física e desporto angolano ao longo dos quarenta anos de Angola, enquanto País soberano e independente, um fator que não deve ser negligenciado: foi através da expressão desportiva que Angola conseguiu uma visibilidade exterior importante, que dificilmente seria possível noutros sectores de atividade, quer na área social, quer na área económica.
Quando da opção socialista do País, a educação física e o desporto foi uma área onde se terão conseguido assinaláveis progressos, pela mobilização de recursos, na constante procura de formação de quadros e otimização de novas competências,na promoção de acordos de cooperação assertivos com partilha continuada de experiências e, acima de tudo, a vontade de promover uma República Popular de Angola nova, com dificuldades, mas orgulhosa da sua soberania e acima de tudo muito ciosa em defender valores solidários no contexto das nações.
Não foi fácil edificar uma estrutura deste tipo, e ainda hoje se vão colhendo os frutos das sementes que se colocaram nesses anos em que muito se discutia, mas que também muito se fazia.
O basquetebol e o andebol feminino continuam a ser as nossas mais honoráveis representações a nível internacional, mas são urgentes novos desafios porque aquilo a que vamos assistindo é a um niilismo, que substituiu a erradamente chamada “massificação”. Pouco mais se faz que navegação à vista o que não é nada bom augúrio para o futuro!
É muito importante repensar estratégias, e também fazer um apelo a contribuições que permitam que não se perca a formação, porque será aí que se irão buscar os que hoje precisam de ser substituídos. Não se pede necessáriamente “injeção de sangue novo”, mas alerta-se para que talvez seja a hora de oxigenar o sangue que existe.
Convém também alertar que o desvario urbanístico e imobiliário impediu as pessoas de terem espaços para a prática de modalidades, e nem o jogo de futebol de rua, tão popular entre nós,pode ser praticado, já que os largos, os terrenos baldios e os becos desapareceram para se construir a esmo.
Nunca teremos gente para os estádios inaugurados por toda a parte se não tivermos muita juventude a praticar um pouco por todo o lado, num País em que as condições climáticas aliadas à apetência inata da nossa população pela prática da educação física e desporto são motivos suficientes para termos muita gente engajada.
Viva o 11 de Novembro de 1975!

Fernando Pereira
27/10/2015


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