27 de setembro de 2008

Anuncios coloniais



Domingo de Luanda em 1985




Domingo de Luanda em 1985




Narcisista como sou...o 1º cartão de sócio da Académica de Coimbra


BI azul de cidadão da RPA em Portugal


Iº Seminário Nacional da Informação em Angola



Cartão de livre de transito do locatário deste blog, nesse seminário!

Documentagem angolana e afins...



Bilhete de Identidade dos tempos da RPA




Cartão de bens industriais dos tempos da opção socialista do País.





O meu cartão de identidade de coordenação dos 2ºs Jogos da àfrica Central em Luanda 1981

26 de setembro de 2008

Nido e Bem Criado/Ágora/ Novo Jornal/ Luanda/ 25/9/08



De quando em vez vou escrevendo de coisas que fazem parte do nosso quotidiano, e que de uma forma ou doutra, nunca nos são indiferentes de todo, mas só lhe damos verdadeira atenção quando sentimos a sua falta.
Uma lata cilíndrica, com cores de amarelo, branco ,verde e vermelho, faz parte do meu quotidiano desde que me conheço, e é presença continuada nos lares de Angola há muitas gerações, ainda que por vezes indesejavelmente descontinuada, mas isso é outra conversa!
Tudo isto se resume a quatro palavras apenas, que sendo poucas, são as maiores que qualquer mãe pode ter: uma lata de leite Nido!
Em termos de história, o leite Nido surge em Angola, já depois da publicação do Acto Colonial em 1930, e a partir daí foi sempre presença, algumas vezes mais efectiva que outras, na dieta alimentar das crianças que viviam no País, o que não foi exactamente o mesmo que serem angolanas.
A sua presença foi concomitante com a 2ª Guerra Mundial, com o início da luta armada, com o ocaso do colonialismo, com o advento da independência, com a institucionalização do socialismo utópico e da sua continuação até à fase primeira, e também nunca ultrapassada, de socialismo científico, o pluripartidarismo, as sucessivas guerras, a economia de mercado e o liberalismo económico, sempre a par com as sucessivas bandeiras, esperando que a sumir-se, aconteça muito antes, da vermelha, amarela e preta do nosso eterno contentamento.
Leite gordo em pó, o Nido vai calando as bocas e aconchegando as barrigas, tão desesperadas de outras esperadas. Mas o Nido vai fazendo jus à sobriedade da sua apresentação, e garantidamente é um produto de excelência, no quotidiano dos lares de Angola.
Como muitos da sua espécie, são alguns dos poucos símbolos positivos de uma globalização, a que Álvaro Cunhal, antigo secretário-geral do partido comunista português, terá dito que sempre existiu, mas era conhecida como “imperialismo”, isto numa derivação pouco aleitada sobre o tema em epígrafe.
Voltando ao leite Nido, que para além das reconhecidas propriedades calóricas, proteicas e vitamínicas, faz-me regressar aos meus tempos de miúdo em que “à sorrelfa” comia colheradas de leite em pó, e que invariavelmente davam uma gastroenterite de proporções assinaláveis, provavelmente porque misturava figo de cacto e manga quente da mangueira do quintal.
Algo que timoratamente foi fazendo parte do quotidiano de Luanda, e um pouco do País todo, foi o facto da lata de leite Nido, ser já há vários anos uma autentica peça de design de mobiliário urbano, muito antes do aparecimento da “Moviflor” e a antecipar a instalação de um IKEA na nossa cidade capital.
Não há rabo que se preze, que não tenha no seu currículo um sentar numa lata de leite Nido, ou num banco suportado por duas ou três latas encimado por uma tábua. Nunca foi o banco do poder, mas durante anos foi o mobiliário de muita escola, e ainda hoje se vai perpetuando. No mercado, na rua, à porta de casa, onde há alguém com algo para vender vemos sempre a “Nidinha”, ora para fazer um vinco nas nádegas mais descobertas, ora para servir de suporte à kitanda, ou à bacia de plástico onde estão os bens colocados no mercado real, suporte simultâneo da economia doméstica e abastecimento regular à população de alguns produtos essenciais.
Apesar de nunca ter apreciado muito as sonoridades extraídas, na lata do Nido iniciaram-se alguns artistas de djambé, e eventualmente alguns bateristas, o que só reforça o carácter pedagógico da marca que a Nestlé pariu.
Reforço a minha convicção que o leite Nido conseguiu coabitar entre o publico, o privado e o alternativo, pois por vezes podia acontecer, não com a frequência desejada a coabitação do produto nos Nzambas públicos de boa e má memória, na mercearia e no mercado paralelo.
Porque preciso de rematar este texto só me apraz dizer: Há lata para tudo!

Fernando Pereira 22/09/08

19 de setembro de 2008

Martin Luther King/ Ágora/ Novo Jornal/ Luanda/ 20-9-09





Martin Luther King

Foi no passado dia 4 de Abril que fez quarenta anos, em Memphis, estado do Tennessee, que Marthin Luther King foi cobardemente assassinado, num cenário de grande efervescência racial, nos EUA, principalmente nas cidades do Sul, onde o segregacionismo racial era vincadíssimo, apesar de se ter passado um século da abolição da escravatura, e cento e oitenta anos da ratificação da constituição americana.
Em 28 de Agosto de 1963, o reverendo Luther King, prémio Nobel da paz em 1964, faz um dos discursos mais importantes da história contemporânea da luta pelos direitos humanos, em Washington, perante uma multidão estimada em duzentas mil pessoas, e em que as suas palavras de “Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais” , foram uma bandeira, na difícil e permanente luta para a erradicação do racismo no mundo.
Em Memphis, cidade emblemática da cultura americana, já que foi nela que viveu e morreu Elvis Presley, e que com New Orleans e Nashville fazem o triangulo maior do jazz, do rock e do blues, a realidade é que, nesse dia 4 de Abril de 1968, os sectores mais abjectos da sociedade racista e falsamente moralista dos EUA, perpetraram um crime que ainda acicatou mais os tumultos raciais, em estados como o Alabama, o Nebraska e o Mississípi. Este incidente somado às provocações e desmandos do Ku-Klux-Klan e seus acólitos, com a complacência das autoridades e até com alguma cumplicidade de alguma magistratura, acabou por dar alguma “legitimidade” a seguidores radicais de Malcom X (assassinado em 1965, como já tinha sido seu pai, quando ele tinha apenas seis anos), e a outros grupos que acusavam Luther King de brandura, pela sua busca de soluções através do diálogo e da paciência.
Uma das maiores manifestações de denuncia das disparidades raciais que eram sujeitos os negros nos EUA, surgiram pelos atletas da sua equipa olímpica nos Jogos Olímpicos do México, disputados na Cidade do México de 12 a 27 de Outubro de 1968, os primeiros na América Latina e numa altitude a 2500m do nível do mar.
Para além de Dick Fosbury e a sua inovador técnica do salto em altura, dos resultados surpreendentes na velocidade e no salto em comprimento, com recordes a permanecerem imbatíveis 30 anos, principalmente o de Jim Hinnes nos 100m, e o de Bob Beamon no comprimento, a imagem forte dos jogos, foi sem duvida a saudação do “Black Power” no podium de Tommy Smith e John Carlos, que empunharam a luva negra ao som do hino dos EUA. Muitos outros atletas negros dos EUA se solidarizaram com a luta de Luther King e outros combatentes dos direitos humanos, o que levou o Comité Olímpico Americano a tirar medalhas a alguns atletas e a criar uma campanha conseguida para estigmatizar outros, sendo que alguns, não aguentaram a tortura psicológica que foram vítimas e viram as suas vidas desfeitas pela droga e pelo álcool.
O ano de 1968 foi um ano particularmente importante no século passado, pois foi um ano que assistiu ao recrudescimento da guerra do Vietname e a uma contestação em crescendo nos EUA e um pouco por todo o mundo, a Revolução Cultural na China na sua plenitude, a Primavera de Praga e o seu inerente colapso motivado pela invasão da Checoslováquia pelas tropas de Moscovo, o que levou à maior cisão no movimento comunista internacional e não ignorando as revoltas estudantis, que em jeito de efeito dominó irromperam pelo mundo.

Fernando Pereira
14 /09/08

13 de setembro de 2008

CHOVE EM SANTIAGO / ÁGORA /NOVO JORNAL/ LUANDA 12/9/08





CHOVE EM SANTIAGO

"Eu não vejo porque nós temos de esperar e olhar um país tornar-se comunista, devido a irresponsabilidade de seu povo". Henry Kissinger, laureado com o Prémio Nobel da paz em 1973, dizia a justificar a “operação Condor”, nome da sinistra movimentação de conluio entre as ditaduras da América latina e os EUA governado por Nixon, e que levou à queda de Salvador Allende no Chile.
Neste 11 de Setembro de 2008, comemoram-se trinta e cinco anos do golpe de Pinochet, e comemoram-se sete anos sobre um atentado que ainda hoje deixa no ar uma série de especulações, e daí aguardar por ulteriores dados, para provavelmente arriscar a ter uma opinião mais fundamentada.
Porque em 11 de Setembro de 1973, o golpe foi instigado, preparado e prontamente reconhecido como inevitável pelos EUA, que eram o “eixo bom” contra o “eixo do mal” do tal “povo irresponsável”, foi este mesmo “eixo do bem”, vítima vinte e quase trinta anos depois, de um ataque soes do “eixo do mal”.
Esta lógica é perturbante, quando alterada a geopolítica do mundo, o “eixo do bem”, é sempre o mesmo, e o “eixo do mal” todos os que estão em desacordo, ou que afrontem os desígnios e interesses dos que como E.Wilson dizia: “O que é bom para a General Motors é bom para os EUA”, por exemplo.
Porque acho que se há 11 de Setembro que efectivamente me marca, é indiscutivelmente o de 1973, porque não foi apenas a tenacidade de um grande militante de causas que desapareceu, Salvador Allende, mas acima de tudo a traição a um povo inteiro, que se engajou num projecto colectivo de transformar o Chile numa democracia política e económica plena.
Allende (1908-1973) era um médico, que perdeu as eleições em 1964, e que em 1970, foi o primeiro presidente marxista a ser eleito em toda a América, depois de ter tido um percurso político como ministro e deputado. A vitória da Frente de Unidade Popular é de 36%, e cedo começam os boicotes, tendentes a impedir que projectos de grandes reformas, como a agrária, e as nacionalizações de grandes grupos mineiros pertença de companhias estado-unidenses, pudessem ser levadas a cabo.
A firmeza democrática de Salvador Allende, possibilitou que a imprensa, maioritariamente controlada pela direita afecta ao “internacionalismo monetário”, fizesse a sua campanha de desgaste, com a ajuda de uma igreja católica, que foi no golpe de Pinochet decapitada de alguns críticos, que embora não gostando de Allende, não conseguiram pactuar com o terror instalado.
Quando a frase “ Chove em Santiago” (título de um filme de Helvio Soto de 1975) foi ouvida, todos sabiam que o golpe de estado que pairava no ar estava em desenvolvimento. No palácio de “La Moneda”, Allende e uns fiéis entrincheiraram-se, resistiram até onde foi possível (muito bem retratado num magnífico filme de Patrício Guzman, “ A Batalha do Chile”) e onde foram difundidas as suas ultimas palavras: "Trabalhadores de minha Pátria, tenho fé no Chile e seu destino. Superarão outros homens este momento cinzento e amargo em que a traição pretende impor-se. Saibam que, antes do que se pensa, de novo se abrirão as grandes alamedas por onde passará o homem livre, para construir uma sociedade melhor. (...) E lhes digo que tenho a certeza de que a semente que entregamos à consciência digna de milhares e milhares de chilenos, não poderá ser ceifada definitivamente. [Eles] têm a força, poderão nos avassalar, mas não se detém os processos sociais nem com o crime nem com a força. A história é nossa e a fazem os povos.".
Cumpriu-se este ano o centenário do nascimento de Salvador Allende, como se cumpre trinta e cinco do seu assassinato, curiosamente no mesmo dia em que com pompa e circunstancia se inaugurava em Nova Iorque o World Trade Center, que num outro 11 de Setembro (2001) haveria de colapsar, perante um atentado de contornos ainda pouco esclarecidos.
Porque Angola foi lugar de acolhimento de muitos chilenos, que conseguiram fugir à bestialidade de Pinochet e seus algozes de confiança, é-me particularmente grato fazer esta referencia a “um homem a quem as alamedas da história estarão sempre abertas”, como bem diz o notável escritor chileno, também um refugiado, Luís Sepúlveda, que recomendo a leitura da sua excelente obra.
Nesse Chile onde se assassinou a esmo, em 22 de Setembro de 1973, morre também Pablo Neruda, um poeta que não aguentou o sangramento da sua terra.
Nunca esta frase de Brecht foi tão assertiva: “Quando o povo não serve, muda-se o povo”

4 de setembro de 2008

NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER!/ Ágora/ Novo Jornal/ Luanda 5/09/08


NATAL É QUANDO UM HOMEM QUISER!

Peguei nesta frase imorredoira do Ary dos Santos, porque a Ágora vai oferecer aos ministros do Gurn, em fim de GURNevação, uma prenda pelo empenho, desempenho e desempenhamento das finanças, nestes quase 16 anos de vigência, vivencia e convivência.
1º Ministro-Fernando Piedade dos Santos, Nandó, vai receber “Tropa de Elite”, filme de José Padilha (2007).O livro vai ser “Samarcanda” do libanês Amin Malouf/ Ministro da Administração do Território, Fontes Pereira, vai ter direito a “Este País não é para velhos” dos irmãos Cohen (2008), e o livro “AS Benevolentes” de Jonathan Littel./ Ministro Adjunto do Primeiro-Ministro, Aguinaldo Jaime, “A riqueza e a pobreza das Nações” de David Lands, e de 1948, “Ladrões de Bicicletas” de Vittorio de Sicca, que para mim é um dos meus filmes preferidos! /Para o titular das Relações Exteriores,Bernardo Miranda, “Da Sedução” de Bertolt Brecht, e o filme é “Tudo Bons Rapazes” de Martin Scorsese (1990)/. Ao Ministros das Finanças, José Pedro de Morais, “Morte e vida de Severina” de João Cabral Melo Neto, e “A Cor do Dinheiro” de Martin Scorsese (1986)/ Para a ministra do Planeamento Ana Dias Lourenço, “ A Quimera do Ouro” do incontronável Charlie Chaplin (1925), e o “Eva Luna” de Isabel Allende/ Para Kundy Paihama, ministro da Defesa, o “Há lodo no cais”, filme de Ellia Kazan (1954), “ A Noite e o Riso” de Nuno Bragança, um livro notabilérrimo!/Roberto Leal Monteiro (Ngongo),ministro do Interior, o livro “Coimbra 1969” de Celso Cruzeiro, e o filme “ A Melhor Juventude”(2003) de Marco Tullio Giordana/Para Desidério Costa, ministro dos Petróleos, o “Gigante” protagonizado pelo James Dean de 1956, realizado por George Stevens. O livro pode ser o já antigo “ Desafio Mundial” de Jean-Jacques Servan-Schreiber/ Para Joaquim David, ministro da Industria, “ O aviador “ de Martin Scorsese (2004), e a “Miséria do Capital” de Michel Husson./ Manuel Aragão, ministro da Justiça vai receber “Os Intocáveis” de Brian de Palma (1987) e o livro será “Os Intérpetres” de Wole Soyinka /Ao Manuel Rabelais, ministro da Comunicação Social, recebe “Notícia de um sequestro” do Gabriel Garcia Marques, e o filme que oferecemos é o “Citizen Kane”, essa obra-prima de Orson Welles (1941)/Ao ministro das Obras Publicas, Higino Carneiro,o filme “Good Bye Lenin!” de Wolfgang Becker (2003) e o “Livro do riso e do esquecimento” do Milan Kundera./A Marcus Barrica, ministro da Juventude e Desportos, o filme “Charriots of fire”, traduzido para português por “Momentos de Glória”de Hugh Hudson (1981) e também a obra de Desmond Morris “A Tribo do Futebol”/ Para o ministro da Educação, Burity da Silva, o filme é o “Clube dos Poetas Mortos”, de Peter Weir de 1989, e o “Ensaio sobre a Cegueira” do José Saramago/ A Boaventura Cardoso, nosso ministro da Cultura, o “1900” de Bertolucci e “Dom Quixote de La Mancha” de Cervantes”/Ao ministro da Agricultura; Afonso Canga, “As povoações históricas de Angola” do Fernando Batalha, e o filme é do Spilberg, “ The Color Purple (1985)”/Para o Ministro dos Transportes, Augusto Tomás, o filme “Nas Asas do Desejo” de Wim Wenders (1987) e o livro “Numa segunda-feira de certeza” de Nadine Gordimer/Para Salomão Xirimbibi, ministro das Pescas, o Livro de Hergé “ O Segredo do Licorne”, e o filme “ A Revolta na Bounty” de Frank Loiyd de 1935/Para o titular da Saúde, Ruben Sicato, o livro de Hemingway, “Por quem os sinos dobram” e o filme “ Sexo e Corn Flakes” de Alan Parker de 1994/ Para Joaquim Muafuama, ministro do Comércio, “Hotel Ruanda” de Terry George (2004), e “Roque Santeiro- Entre a ficção e a realidade” de Carlos Lopes/ Para Pitra Neto, ministro da Administração Publica, Emprego e Segurança Social, o filme “ O Sal da Terra”(1953) de Herbert Biberman e o livro de Arturo Peres-Reverte, “A Rainha do Sul”/Para o ministro da Geologia e Minas, Manuel Africano, “ 007-Os diamantes são eternos” (1971) e o livro “O Rapaz da Mina” de Peter Abrahams /A ministra da Família recebe o filme de Visconti “Rocco e seus irmãos”(1960) e o livro “O Monte cinco” de Paulo Coelho/Licínio Ribeiro, ministro dos Correios e Telecomunicações o óbvio será “ O carteiro toca sempre duas vezes” de Bob Rafelso, filme de 1981, e o livro escolhido é o “Todos os Nomes” do José Saramago/ Para João Kussumua, ministro da Assistência e Reinserção Social, o filme é “O Charme discreto da burguesia” de Luis Bunuel (1972), e o livro é o “ A Casa do Rio” de Manuel Rui/ Para o ministro dos Antigos Combatentes, Pedro Van-Dunem, o filme de Clint Eastwood “Flags of Our Fathers”(2006) e o livro “ A Condição Humana” de André Malraux. /Para Botelho de Vasconcelos, ministro da Energia e Águas, o livro escolhido é “Choque do Futuro” de Alvin Toffler e o filme é de 1979 “ O Sindroma da China”./Para o ministro do Ambiente Diakupuna José , o livro é “ A um Deus desconhecido” de Steinbeck e o filme “ O Monte Abraão” do Manuel de Oliveira. Para finalizar e para o ministro José Ngandagina, ministro da Ciência e Tecnologia, “ Os Tempos Modernos” de Charlie Chaplin e “ As sete estradinhas de Catete” de Paulo Bandeira Faria.
Quero esclarecer que nesta escolha,os livros e filmes tem apenas que ver com o conjunto da actividade política dos titulares dos cargos, ou por vezes o seu continuado desaparecimento dos media.
É uma avaliação naturalmente subjectiva, e sem propósitos acessórios, que não fosse o de possibilitar um artigo diferente em dia de eleições, e que fará que alguns dos presenteados fiquem em novo governo, mas outros irão para outras actividades, e levam esta oferta.
A quem não gostar cumpre-me lembrar que uma oferta nunca se deve rejeitar em circunstancia alguma, como é timbre nas relações entre pessoas que se respeitam.
Fernando Pereira
1/9/08
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