11 de outubro de 2008

Fotos tiradas nos anos 80

Uíje, 25 de Dezembro de 1980

Lobito-Catumbela, Março de 1982

Foz do Lucala em Massangano, Agosto de 1982

Fotos de Angola nos anos 80

Kinfangondo,bandeiras que estavam no lugar da heróica batalha!

Chicala, pôr do sol, foto de FP da Fortaleza (1985)

Forte de Massangano (1982)

10 de outubro de 2008

O incontornável Dr. Videira/ Novo Jornal/ Ágora / Luanda/ 10-10-08



O Incontornável Dr. Videira


Um determinado indivíduo estava na barra do tribunal acusado de ter chamado "filho da p...", com todas as letras que nós conhecemos, a um outro que então se queixava. O advogado de acusação, o Dr. Videira, pedia punição severa, como era seu hábito. O outro causídico, na pele de advogado de defesa, dizia que, afinal, "filho da p..." não era ofensa... que era assim a modos que... uma palavra que se dizia, que entrava no vocabulário normal... que era só uma expressão que já era vernácula, normal...O bom do Dr. Videira ia ouvindo... ouvindo... e... nada, não mexia um músculo da cara. Até que o Juiz, admirado com a passividade, o interrogou mesmo. - Será que a acusação não tem nada a dizer? E o Dr. Videira, com o ar de bonacheirão que sempre teve... foi dizendo:- Claro que não, meritíssimo. Depois da brilhante defesa que o "filho da p..." do meu colega fez... que é que eu posso dizer? E o outro: - Senhor Dr. Juiz... Senhor Dr. Juiz...o meu colega Videira está a ofender-me. - Ah, sim?! Agora já é ofensa ?
Esta história é verdadeira, e apenas uma das muitas que fizeram do causídico António Videira, uma das personagens mais marcantes da sociedade luandense do século XX.
Licenciado em Coimbra em 1912, embarcou para Luanda dois anos depois para em 1916, fundar “O Jornal de Angola”, que nada tem a ver com o que conhecemos actualmente, e que seria um jornal politica e culturalmente activo, na sociedade luandense muito fechada, excessivamente marcada pela intriga, e muito pouco permissiva a alterações culturais que pudessem alterar o status quo prevalecente.
Rapidamente destituído de director pelo Centro Democrático de Angola, a sua resignação já tem algo de premonitório, no que virá a ser a sua intervenção cívica e política na sociedade luandense até à sua morte em 1955: “Sou gaúche em todas as coisas. Anunciei um jornal político, e quase só acusei correlegionários; prometi pugnar pelo desenvolvimento desta província, e lançam-me a responsabilidade de o ter entravado, delineei um critério mais justo para mais justa apreciação de brancos e pretos, europeus e indígenas, civilizadores e civilizandos, e a política local caça votos, acusando-me de pretofobo..."
António Videira morava numa vivenda na ladeira que desemboca no Cine Tropical, na zona das Ingombotas, e segundo as descrições, era frequente vê-lo com o seu fato completo de linho branco, num carro descapotável, acompanhado com um macaquinho de estimação, que utilizava para as suas diatribes, principalmente contra o servilismo político e a hipocrisia de uns tantos conservadores, que naturalmente não achavam grande piada a um homem, que sempre afirmou os seus princípios de democrata, e de combatente pelo debate de ideias.
Recuando um pouco, ao seu escrito de resignação do Jornal de Angola: “Não posso mais. Cedo. O meio é um charco; e, de tanto mexer na lama, sinto-me agoniado." "Fujo. Perseguido? -Não. Estafado e enojado. Desgostoso comigo mesmo pela falta de persistência que inutiliza a minha acção e deliberadamente convencido de que é impossível, já agora, salvar-se este país da falência moral para que caminha. (...), vemos que António Videira acreditava em valores que a sociedade angolana não ousava sequer querer conhecer.
O meu falecido amigo Felisberto Lemos, ofereceu-me um dos seus livros, “Angola – 10 Bilhetes Postais Ilustrados”, excelente obra sobre a fauna e a natureza de Angola, com desenhos de Neves de Sousa, e que é uma estimável relíquia, para os poucos que ainda o possuem.
Deste homem que se descrevia ,"Cidadão português, domiciliado em Luanda, de jure no gozo dos seus direitos civis e políticos, livre de culpa, bacharel em Direito", há centenas de histórias que passaram a lenda, e não deixa de ser curioso que há algumas que ainda hoje se mantém com devido realce na história jurídica portuguesa.
Entre várias, há um recurso para o Supremo Tribunal em Lisboa, relativa a uma acção em que o juiz terá dito ao Dr. Videira, para não vir ao tribunal “dar música”. Com base nisso o ilustre advogado, resolveu enviar no início da exposição, a pauta musical com a abertura do Anel do Nibelungo, ópera de Richard Wagner, ficando o juiz furibundo, ameaçando-o de um processo de desrespeito pelo tribunal, mas o bom senso do colectivo acabou por saudar o bom humor do Dr. António Videira.
Pode mesmo dizer-se que em histórias, esta Videira deu mesmo muita uva.

Fernando Pereira 4/10/08


Segue um desenho de Roberto Silva (Província de Angola - Natal 1936)

8 de outubro de 2008

Re/re/re fotografias dos Jogos da África Central


Esta foto é de um amigo que já faleceu. Um bom árbitro de basquetebol de Angola. Kaluei, aqui fica a saudade. Os jogos da África Central foram também brilhantes porque estiveste lá!


A pira "olímpica" já acesa

ReRe fotos dos Jogos da África Central

Se quiserem mais peçam!!!Talvez tenham sorte em ter alguma que interesse!

Re ainda fotos dos Jogos da África Central / Luanda 1981


Mais um pormenor do festival de abertura!

Prova de ciclismo nas ruas de Luanda

Bernardo Manuel vencedor no meio-fundo!

Ainda fotos dos jogos da África Central /1981/ Luanda


Bandeiras dos países presentes!

Transporte da bandeira dos Jogos

Entrega da bandeira a Evaristo Domingos Kimba, comissário provincial de Luanda.
Vê-se também na foto Rui Mingas (SEEFD), Presidente dos jogos e Helder Moura (Dédé) Secretário Geral.
O de fato verde, era Ministro dos Desportos da Republica Centro Africana, aliás a esta hora do dia já o tinha sido, pois o seu governo tinha sido derrubado por um golpe de estado, precisamente ao mesmo tempo que decorria esta cerimónia!

Mais Fotos dos Jogos da África Central / Luanda 81


Presidente da Republica, José Eduardo dos Santos declara abertos os Jogos

Um belíssimo pormenor da abertura dos Jogos



Selecção de Andebol masculina da RPAngola presente nos jogos!

4 de outubro de 2008

MEMÓRIAS DE ADRIANO/ NOVO JORNAL/ ÁGORA/ LUANDA





MEMÓRIAS DE ADRIANO

O livro de Marguerite Yourcenar, “Memórias de Adriano”, foi provavelmente dos mais fascinantes livros que li na minha vida, e curiosamente um dos poucos que mereceram que o tivesse relido.
Não é propriamente sobre o livro de Yourcenar que irei escrever, mas que é adequado adaptá-lo ao contexto da análise de vida de Adriano João Sebastião, não se me oferece qualquer dúvida.
Acho que é da mais elementar justiça, falar do livro “Dos campos de algodão aos dias de hoje”, uma saga histórica que os fautores da historiografia angolana nunca poderão esquecer de referenciar.
O livro, edição do autor, saiu do prelo em 1993, teve uma circulação limitada, alguma pobreza na apresentação gráfica, com folhas mal coladas à lombada, mas em tudo o resto com uma sobriedade descritiva, sem outra pretensão que não seja a de deixar um testemunho vivido, e em muitos casos sobrevivido, a gerações de angolanos que felizmente não viveram as agruras da segregação colonial.
O livro é prefaciado pelo escritor Raul David, já falecido há alguns anos, em todo é um percurso de determinação, sofrimento, coragem e desprendimento de uma pessoa que escolheu o caminho mais difícil, mas também o mais correcto.
Este documento humano, de uma enorme importância no contexto da luta de libertação, desde a década de 30 a 60, é feito numa linguagem muito simples, sem rancores, e com uma carga de ternura só própria de uma pessoa de grande carácter e de profunda dedicação a causas da libertação, da justiça e da independência do País.
Nas quase 150 páginas do livro, Adriano Sebastião fala das movimentações políticas em que participou, nas cadeias onde esteve, nas circunstancias em que foi preso, no sofrimento dos seus companheiros de cárcere, nas dissidências oportunistas de uns quantos, em suma num período muito fecundo de um movimento popular de libertação de Angola, ainda sem MPLA.
No meio de toda esta descrição, de uma vivencia continuada de luta, Adriano Sebastião nunca deixa de fazer referencia a seus pais, às dificuldades que passou, desde que aos oito anos teve o seu primeiro trabalho, o ter que arranjar a estrada, até à sua vida de casado, onde fruto das circunstancias políticas, tinha que ter dolorosas separações da sua esposa e suas filhas, personagens constantes ao longo da obra, onde não consegue esconder uma embevecida ternura.
O que é ainda revelador de grande estatura moral deste “Senador” angolano, é a sua frontalidade ao criticar atitudes de outros, que quando passaram a ocupar lugares de relevo no aparelho doe Estado, esqueceram completamente solidariedades e cumplicidades passadas, alijando amigos, para treparem rapidamente os patamares que os levassem ao poder (ex. Pag. 111 o.c.).
A minha relação com Adriano João Sebastião, coincidiu com o período em que exerceu o cargo de primeiro embaixador da Republica Popular de Angola em Portugal, para onde foi nomeado por Agostinho Neto em Abril de 1978, na sequencia do encontro de Bissau entre os presidentes de Angola e Portugal, Agostinho Neto e Ramalho Eanes respectivamente, que quebraram um degelo nas relações entre os dois Países.
Ocasionalmente era chamado pelo embaixador Adriano Sebastião, para uma ou outra tarefa, nomeadamente na área da educação, o que posso adiantar é que para além da S. finíssima educação, da sua bonomia, a imagem que mantenho é a de um homem probo, dedicado à causa publica, à sua família, aos seus amigos e acima de tudo refém dos seus valores.
Os seus tempos de embaixador não foram particularmente fáceis, pois as circunstancias que rodeavam as relações entre Angola e Portugal eram de permanente conflitualidade, ao nível da imprensa, de lobbies vários e até no contexto institucional. Tentou gerir tudo isso sem a jactância que outros imprimiam, assumindo uma actuação discretíssima.
Em Luanda também ia havendo movimentações, no sentido de dificultar a sua acção, e pressionar dessa forma a sua rápida substituição, mas não alterou a forma de estar no seu posto, mantendo incólume o prestígio e ajudando muita gente com o saber acumulado.
Gente como Adriano Sebastião são referencias de um passado que a história de Angola escreverá com realce.

Fernando Pereira
26/09/08

27 de setembro de 2008

Anuncios coloniais



Domingo de Luanda em 1985




Domingo de Luanda em 1985




Narcisista como sou...o 1º cartão de sócio da Académica de Coimbra


BI azul de cidadão da RPA em Portugal


Iº Seminário Nacional da Informação em Angola



Cartão de livre de transito do locatário deste blog, nesse seminário!

Documentagem angolana e afins...



Bilhete de Identidade dos tempos da RPA




Cartão de bens industriais dos tempos da opção socialista do País.





O meu cartão de identidade de coordenação dos 2ºs Jogos da àfrica Central em Luanda 1981

26 de setembro de 2008

Nido e Bem Criado/Ágora/ Novo Jornal/ Luanda/ 25/9/08



De quando em vez vou escrevendo de coisas que fazem parte do nosso quotidiano, e que de uma forma ou doutra, nunca nos são indiferentes de todo, mas só lhe damos verdadeira atenção quando sentimos a sua falta.
Uma lata cilíndrica, com cores de amarelo, branco ,verde e vermelho, faz parte do meu quotidiano desde que me conheço, e é presença continuada nos lares de Angola há muitas gerações, ainda que por vezes indesejavelmente descontinuada, mas isso é outra conversa!
Tudo isto se resume a quatro palavras apenas, que sendo poucas, são as maiores que qualquer mãe pode ter: uma lata de leite Nido!
Em termos de história, o leite Nido surge em Angola, já depois da publicação do Acto Colonial em 1930, e a partir daí foi sempre presença, algumas vezes mais efectiva que outras, na dieta alimentar das crianças que viviam no País, o que não foi exactamente o mesmo que serem angolanas.
A sua presença foi concomitante com a 2ª Guerra Mundial, com o início da luta armada, com o ocaso do colonialismo, com o advento da independência, com a institucionalização do socialismo utópico e da sua continuação até à fase primeira, e também nunca ultrapassada, de socialismo científico, o pluripartidarismo, as sucessivas guerras, a economia de mercado e o liberalismo económico, sempre a par com as sucessivas bandeiras, esperando que a sumir-se, aconteça muito antes, da vermelha, amarela e preta do nosso eterno contentamento.
Leite gordo em pó, o Nido vai calando as bocas e aconchegando as barrigas, tão desesperadas de outras esperadas. Mas o Nido vai fazendo jus à sobriedade da sua apresentação, e garantidamente é um produto de excelência, no quotidiano dos lares de Angola.
Como muitos da sua espécie, são alguns dos poucos símbolos positivos de uma globalização, a que Álvaro Cunhal, antigo secretário-geral do partido comunista português, terá dito que sempre existiu, mas era conhecida como “imperialismo”, isto numa derivação pouco aleitada sobre o tema em epígrafe.
Voltando ao leite Nido, que para além das reconhecidas propriedades calóricas, proteicas e vitamínicas, faz-me regressar aos meus tempos de miúdo em que “à sorrelfa” comia colheradas de leite em pó, e que invariavelmente davam uma gastroenterite de proporções assinaláveis, provavelmente porque misturava figo de cacto e manga quente da mangueira do quintal.
Algo que timoratamente foi fazendo parte do quotidiano de Luanda, e um pouco do País todo, foi o facto da lata de leite Nido, ser já há vários anos uma autentica peça de design de mobiliário urbano, muito antes do aparecimento da “Moviflor” e a antecipar a instalação de um IKEA na nossa cidade capital.
Não há rabo que se preze, que não tenha no seu currículo um sentar numa lata de leite Nido, ou num banco suportado por duas ou três latas encimado por uma tábua. Nunca foi o banco do poder, mas durante anos foi o mobiliário de muita escola, e ainda hoje se vai perpetuando. No mercado, na rua, à porta de casa, onde há alguém com algo para vender vemos sempre a “Nidinha”, ora para fazer um vinco nas nádegas mais descobertas, ora para servir de suporte à kitanda, ou à bacia de plástico onde estão os bens colocados no mercado real, suporte simultâneo da economia doméstica e abastecimento regular à população de alguns produtos essenciais.
Apesar de nunca ter apreciado muito as sonoridades extraídas, na lata do Nido iniciaram-se alguns artistas de djambé, e eventualmente alguns bateristas, o que só reforça o carácter pedagógico da marca que a Nestlé pariu.
Reforço a minha convicção que o leite Nido conseguiu coabitar entre o publico, o privado e o alternativo, pois por vezes podia acontecer, não com a frequência desejada a coabitação do produto nos Nzambas públicos de boa e má memória, na mercearia e no mercado paralelo.
Porque preciso de rematar este texto só me apraz dizer: Há lata para tudo!

Fernando Pereira 22/09/08

19 de setembro de 2008

Martin Luther King/ Ágora/ Novo Jornal/ Luanda/ 20-9-09





Martin Luther King

Foi no passado dia 4 de Abril que fez quarenta anos, em Memphis, estado do Tennessee, que Marthin Luther King foi cobardemente assassinado, num cenário de grande efervescência racial, nos EUA, principalmente nas cidades do Sul, onde o segregacionismo racial era vincadíssimo, apesar de se ter passado um século da abolição da escravatura, e cento e oitenta anos da ratificação da constituição americana.
Em 28 de Agosto de 1963, o reverendo Luther King, prémio Nobel da paz em 1964, faz um dos discursos mais importantes da história contemporânea da luta pelos direitos humanos, em Washington, perante uma multidão estimada em duzentas mil pessoas, e em que as suas palavras de “Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais” , foram uma bandeira, na difícil e permanente luta para a erradicação do racismo no mundo.
Em Memphis, cidade emblemática da cultura americana, já que foi nela que viveu e morreu Elvis Presley, e que com New Orleans e Nashville fazem o triangulo maior do jazz, do rock e do blues, a realidade é que, nesse dia 4 de Abril de 1968, os sectores mais abjectos da sociedade racista e falsamente moralista dos EUA, perpetraram um crime que ainda acicatou mais os tumultos raciais, em estados como o Alabama, o Nebraska e o Mississípi. Este incidente somado às provocações e desmandos do Ku-Klux-Klan e seus acólitos, com a complacência das autoridades e até com alguma cumplicidade de alguma magistratura, acabou por dar alguma “legitimidade” a seguidores radicais de Malcom X (assassinado em 1965, como já tinha sido seu pai, quando ele tinha apenas seis anos), e a outros grupos que acusavam Luther King de brandura, pela sua busca de soluções através do diálogo e da paciência.
Uma das maiores manifestações de denuncia das disparidades raciais que eram sujeitos os negros nos EUA, surgiram pelos atletas da sua equipa olímpica nos Jogos Olímpicos do México, disputados na Cidade do México de 12 a 27 de Outubro de 1968, os primeiros na América Latina e numa altitude a 2500m do nível do mar.
Para além de Dick Fosbury e a sua inovador técnica do salto em altura, dos resultados surpreendentes na velocidade e no salto em comprimento, com recordes a permanecerem imbatíveis 30 anos, principalmente o de Jim Hinnes nos 100m, e o de Bob Beamon no comprimento, a imagem forte dos jogos, foi sem duvida a saudação do “Black Power” no podium de Tommy Smith e John Carlos, que empunharam a luva negra ao som do hino dos EUA. Muitos outros atletas negros dos EUA se solidarizaram com a luta de Luther King e outros combatentes dos direitos humanos, o que levou o Comité Olímpico Americano a tirar medalhas a alguns atletas e a criar uma campanha conseguida para estigmatizar outros, sendo que alguns, não aguentaram a tortura psicológica que foram vítimas e viram as suas vidas desfeitas pela droga e pelo álcool.
O ano de 1968 foi um ano particularmente importante no século passado, pois foi um ano que assistiu ao recrudescimento da guerra do Vietname e a uma contestação em crescendo nos EUA e um pouco por todo o mundo, a Revolução Cultural na China na sua plenitude, a Primavera de Praga e o seu inerente colapso motivado pela invasão da Checoslováquia pelas tropas de Moscovo, o que levou à maior cisão no movimento comunista internacional e não ignorando as revoltas estudantis, que em jeito de efeito dominó irromperam pelo mundo.

Fernando Pereira
14 /09/08
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