tag:blogger.com,1999:blog-22009512.post5855542562101155671..comments2024-01-16T13:57:04.652+00:00Comments on Recordações da Casa Amarela: "O Imenso Adeus"/ Ágora/ Novo Jornal/ Luanda/ 25-04-09Fernando Manuel de Almeida Pereirahttp://www.blogger.com/profile/09536231653998267053noreply@blogger.comBlogger1125tag:blogger.com,1999:blog-22009512.post-69609727936929679512009-05-26T01:28:01.103+00:002009-05-26T01:28:01.103+00:00Citação:
"(...) é justo que se faça uma referênci...Citação:<br /><br />"(...) é justo que se faça uma referência ao 17 de Abril de 1969, que marca o início de uma das greves académicas mais participadas e longas, do regime deposto em 25 de Abril de 1974.<br /><br />(...)houve muito angolano engajado nessa luta. Alguns vivos, como Roberto Monteiro (Ngongo), Gil Ferreira, Décio de Sousa, Luis Filipe Colaço, Saraiva de Carvalho, Aníbal Espírito Santo, Orlando Rodrigues, Nene Pizarro, Manuel Rui, Carlos Correia, outros já falecidos como, Eurico Gonçalves, Garcia Neto e Fernando Sabrosa, entre outros."<br /><br /><br />Caro Fernando Pereira,<br /><br />Antes de mais, peço desculpa por não ser um visitante habitual deste seu blogue porque, a mim, ele diz muito pouco. De qualquer modo, quero felicitá-lo, porque os artigos que escreve são muito bem feitos.<br /><br />Encontrei uma transcrição deste seu artigo no blogue <A HREF="http://blogdangola.blogspot.com/" REL="nofollow">"Pensar e Falar Angola"</A>, onde já deixei um comentário a respeito dos parágrafos citados acima.<br /><br />Sempre que se fala da crise académica de 1969, em Coimbra, é da mais elementar justiça referir a participação particularmente empenhada dos angolanos que então estudavam na Universidade daquela cidade, numa luta que visava, em última instância, o regime colonial-salazarento e o seu abominável ministro da Educação em funções naquele tempo, José Hermano Saraiva.<br /><br />Não quero pôr em causa, portanto, os nomes dos angolanos que indica. Só quero reparar uma omissão, a de um nome que deveria ter sido referido antes de todos os outros.<br /><br />Nem todos os angolanos que estudaram na Universidade de Coimbra passaram pela república Kimbo dos Sobas. Alguns não passaram, nomeadamente do sexo feminimo. É o caso da angolana Fernanda da Bernarda, que esteve na primeiríssima linha do combate então travado, na sua qualidade de membro da direcção da Associação Académica de Coimbra, proposta pelo Conselho das Repúblicas e eleita, por esmagadora maioria, pelos estudantes da Academia, direcção esta que conduziu de forma magistral a greve académica.<br /><br />Eu só conheci pessoalmente a Fernanda da Bernarda "de raspão" e receio bem que ela já tenha falecido. Mas o que dela me foi dado conhecer criou em mim um sentimento de muita admiração e de grande respeito. Por isso aqui vim. Não referir o nome de Fernanda da Bernarda, entre os dos angolanos que participaram na crise académica de 1969 em Coimbra, foi a lacuna que me trouxe aqui.<br /><br />Um abraçoFernando Ribeirohttps://www.blogger.com/profile/06216015556641622454noreply@blogger.com